Em homenagem às vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, vizinhos, alunos, ex-alunos e amigos deram um abraço simbólico na instituição, que foi cenário da tragédia provocada por Wellington Menezes de Oliveira.
Ex-aluno da escola, o compositor musical Eduardo Ribeiro, de 36 anos, voltou, na manhã deste sábado, ao colégio com o filho Patrick, de 6 anos. O menino levou um cartaz, onde se lê que “escola é lugar para estudar”.
- Meu filho está assustado, mas não perdeu a vontade de estudar. Eu só não o matriculei aqui, porque não tinha vaga. Nesta escola, passei os melhores anos da minha vida - contou Eduardo que, assim como Wellington, também voltou ao colégio para buscar seu histórico escolar tempos depois de se formar.
As amigas Samantha Araújo de Oliveira, Marcele Pereira e Ingrid Andrade, todas de 15 anos, estudaram no Tasso da Silveira até o ano passado, quando concluíram o ensino fundamental. Elas não conseguem acreditar na tragédia que aconteceu no lugar onde cresceram.
- Não há escola melhor do que essa. É um colégio linha dura. A gente não podia nem sair para comprar bala. Aí, de repente, entra um cara armado e mata um monte de gente - indigna-se Marcele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário